Por conta de umas idéias que tive para ficção, ando lendo as notícias do CMI Brasil. Algumas coisas interessantes, umas poucas importantes. Toda vez que vou lá, fico impressionado com o quanto os textos são confusos e misturam instâncias diferentes.
Este texto - que fala da oferta do audio de certos programas da Globo para as rádios comunitárias - é um exemplo. Coloca-se na mesma sopa a qualidade da programação, a traição do movimento, as mentiras da emissora em outros momentos... Isso tudo quando o importante é alertar para a tentativa de esvaziar as rádios, fornecendo uma programação de qualidade técnica superior.
Assim, fica difícil convencer os que não são fiéis. O pior é que esse problema é constante. Na busca pela "autenticidade", o poder argumentativo desce pelo ralo. Isso sem falar no vocabulário, que evoca imediatamente idéias mais apropriada a outro momento histórico e cria resistências imediatas.